Nesta sexta-feira (3), Dia do Pau-Brasil, haverá a estreia do filme “Breazail – A Origem do Brasil” em Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio. O curta-metragem de dez minutos tem direção do cabo-friense Carlos Henrique Ferreira.
O lançamento será às 20h na Casa Carlos Scliar, no Centro. O documentário teve cenas gravadas em Cabo Frio, Portugal e na França.
Veja trailer do filme:
No elenco, atores, historiadores, biólogos e músicos ajudam a contar como foi a exploração do Pau-brasil desde 1.500, com a chegada dos portugueses em terras brasileiras.
Roda de conversa e doação de mudas
Cenas do filme “Breazail – A Origem do Brasil”, que será lançado nesta sexta (3) em Cabo Frio — Foto: Reprodução filme “Breazail – A Origem do Brasil”
O filme foi premiado pela Lei Paulo Gustavo e, durante a sessão de estreia, contará com uma roda de conversa com a participação do elenco e doação de mudas de pau-brasil.
“Esse é um trabalho de conscientização e valorização da história, é preciso preservar o meio-ambiente e também a existência dos povos originários do Brasil”, afirma o diretor do documentário, o cabo-friense Carlos Henrique Ferreira.
O pau-brasil
O pau-brasil apresenta o tronco em tom vermelho forte, de onde se extrai o pigmento — Foto: Arquivo/TG
O Dia do Pau-Brasil, comemorado no dia 3 de maio, foi instituto no dia 7 de dezembro de 1978 pela lei nº 6.607.
A ganância em busca da cor e da força do pau-brasil (Caesalpinia echinata Lam) tornou o destino da árvore enfraquecido e cada vez menos colorido.
O famoso símbolo da colonização, originário da Mata Atlântica brasileira, tem uma trajetória de exploração por conta de um pigmento vermelho liberado em grande quantidade por sua madeira, o que despertou o interesse dos primeiros europeus que chegaram aqui.
Não por acaso, a espécie recebe o nome em tupi de Ibirapitanga, a “árvore vermelha”.
Quando extraído, o pigmento é usado para tingir roupas e, portanto, a técnica atraiu os olhares dos colonizadores que tratavam o recurso como artigo de luxo.
No entanto, a árvore é uma das mais valiosas do mundo também por possuir alta durabilidade e resistência ao ataque de fungos e bactérias. Por conta disso, foi fortemente utilizada para a confecção de arcos de violinos, além de esculturas, mesas e imagens de santos.
G1