Duas das vítimas da explosão de uma lancha na Ilha do Japonês, em Cabo Frio, no dia 17 de junho, foram transferidas para o Espírito Santo nesta quarta-feira (26).
Caroline Pimentel, de 28 anos, e a filha, Ana Livia Pimentel, de 5 anos, estavam internadas no Hospital Estadual Alberto Torres (HEAT), em São Gonçalo, no Rio de Janeiro. As duas turistas capixabas ficaram feridas após a explosão da lancha, que deixou dez pessoas feridas no total. A transferência das vítimas foi realizada em um helicóptero do Corpo de Bombeiros.
Uma outra vítima da explosão, Letícia Sampaio, de 26 anos, e que está grávida de três meses, já havia sido transferida para o Espírito Santo na semana passada. Ela é mãe de Davi Freire Zarbone, de 4 anos, que morreu após o acidente.
Ainda seguem internados no HEAT, Nayara Taislane Andrade, de 22 anos, e o filho dela, Jean Andrade, de 1 ano e 5 meses. Ambos estão com estado de saúde estável, segundo boletim médico divulgado pelo hospital nessa quarta.
Nayara chegou a contar que o marinheiro teria parado para abastecer a lancha. Em seguida, ele manteve a tampa do tanque de combustível levantada por cinco segundos, dizendo que a medida era “para a embarcação não explodir”. Quando fechou o recipiente e deu a partida, o acidente aconteceu.
A explosão da lancha deixou dez pessoas feridas, sendo dois mortos. Davi Freire Zarbone, de 4 anos, não resistiu aos ferimentos, após ter 100% do rosto queimado, e morreu na última sexta-feira (21). No domingo (23), Aleksandro Leão, de 36 anos, também foi a óbito. O homem foi lançado ao mar durante a explosão e ficou bastante ferido após retornar à lancha em chamas para salvar as três crianças que também estavam a bordo. Davi e Aleksandro estavam internados no Hospital Estadual Roberto Chabo (HERC), em Araruama.
A Marinha do Brasil informou que instaurou inquéritos administrativos para apurar as causas, circunstâncias e possíveis responsabilidades do acidente.