Ruinas do antigo Hotel Acapulco, em Cabo Frio, passam por limpeza

As ruinas do antigo Hotel Acapulco, em Cabo Frio, na Região dos Lagos, receberam esta semana uma ação de limpeza da prefeitura da cidade para combater possíveis focos de proliferação do mosquito Aedes aegypti e evitar que o local, hoje abandonado, seja usado por criminosos. A ação foi nesta quinta-feira (15) e envolveu as secretarias de Meio Ambiente, Saúde, Assistência Social, Comunicação e a Coordenadoria de Defesa Civil. O objetivo da ação foi realizar vistoria, limpeza, dedetização e aplicação de biolarvicida.

“A nossa prioridade imediata é a limpeza. Comprometemo-nos em remover um muro que se tornou um ponto de acúmulo de lixo e aterraremos a piscina e áreas abertas para evitar acidentes e a proliferação da dengue. A segurança pública manterá uma ronda constante. Essas são as ações imediatas que podemos realizar e que contam com a concordância dos moradores”, explicou a secretária-adjunta de Meio Ambiente e Saneamento de Cabo Frio, Marcella Santanna.

Piscina será aterrada para evitar a profiferação do mosquito da dengue — Foto: Prefeitura de Cabo Frio

Localizado no bairro Braga, o terreno é cautelado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e tem sido alvo de inquérito do Ministério Público Federal (MPF) para demolição, remoção dos entulhos e recuperação da área. A Prefeitura também ingressou com uma ação estadual para efetuar a demolição e recuperar o espaço.

Atualmente, o inquérito encontra-se na fase de exame pericial pelo Ministério Público Federal, que avalia a possibilidade de uma nova destinação para o local.

Enquanto aguarda a decisão do MPF, a Prefeitura de Cabo Frio tem realizado ações constantes para mitigar os reflexos do terreno abandonado, como focos de proliferação do mosquito Aedes aegypti e aumento da criminalidade.

De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente e Saneamento, até a conclusão do inquérito para demolição total, a Prefeitura irá realizar na próxima semana o aterramento da piscina e áreas abertas para evitar acúmulo de água, além da demolição do muro.

G1